A percepção de que o Brasil está ficando para trás na corrida pelo progresso e avanço no bem-estar da população se materializou outra vez com os dados de 2019 do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), divulgado ontem. O ranking global do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) mostra que o país caiu cinco posições em relação a 2018. Entre 189 nações avaliadas, o Brasil ocupa o meio da tabela, no 84º lugar, atrás inclusive do Peru e de Cuba na América Latina. O índice nacional até subiu na passagem de 2018 para 2019. Foi de 0,761 para 0,765. Um avanço, mas a passos de tartaruga, levando o país a ser ultrapassado por outras nações que evoluem em ritmo mais rápido. A colocação brasileira, não há como negar, é medíocre e frustrante. Mas não deve ser motivo de desânimo. Pelo contrário. Tem de servir como um alerta que desperte e incentive autoridades públicas e sociedade civil para a necessidade de reagir e recolocar o país nos trilhos da prosperidade.