A paralisação de diversas cidades chinesas no início do ano agora se repete na Europa, começa a se verificar nos Estados Unidos e, tudo indica, em breve o Brasil também terá alguns dos maiores centros urbanos com grande parte da população confinada em suas moradias, na busca por evitar a disseminação do coronavírus. O preço pago pelos cuidados sanitários necessários, em todos os países mais atingidos, é uma parada brusca na economia. O próprio presidente norte-americano, Donald Trump, admitiu que os EUA talvez rumem para uma recessão. Neste sentido, o pacote de R$ 147 bilhões de socorro do governo federal para desonerar folha de pagamento e segurar empregos, ampliar o Bolsa Família e aumentar atenção com a renda dos idosos pode não ser o suficiente neste momento, mas vai no rumo certo, devido à premente necessidade de medidas de curto prazo que não deixem a atividade se deprimir ainda mais no Brasil.
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