Por Sérgio Turra, deputado estadual (Progressistas)
A necessidade não é de hoje e nunca esteve tão alinhada entre nossos governantes e líderes: é urgente construir um Estado mais enxuto e que dê prioridade ao essencial. Nos últimos anos, tivemos uma transformação muito positiva no Rio Grande do Sul. De antigas gestões que oneravam o caixa de forma inconsequente, há agora uma compreensão política de que já passamos da hora de mudar e reduzir o gasto público ao mínimo necessário.
É preciso avançar com rapidez, dando o próximo passo: cortar na carne de verdade e livrar-se de amarras para a construção de um futuro mais sustentável. O cidadão já compreendeu a mensagem e está ciente das necessidades e do seu papel nesse processo, mas não pode ser ele o único a fazer sacrifícios. O novo Parlamento assume com essa missão, destinada pelo povo que o elegeu.
E nada mais querem os gaúchos senão um Estado focado, que proporcione saúde, segurança, educação e assistência social. Esse esforço deverá vir principalmente da redução de estatais e do enxugamento das despesas. A diminuição da máquina é fundamental para que ele se ocupe apenas do que é realmente necessário para as pessoas.
Por tudo isso, temos de comemorar o anúncio de que a atual gestão priorizará as privatizações logo em seu primeiro ano – buscando eliminar, inclusive, a necessidade de plebiscito para vender estatais, um contrassenso que só existe por aqui. A ordem é dar continuidade e celeridade ao que vinha sendo feito.
O Rio Grande do Sul deve se abrir para o empreendedor e para o investidor, e não fechar as portas, impondo obstáculos anacrônicos. Da mesma forma, atenuar a burocracia permite a livre iniciativa e potencializa o nosso mercado. Somente assim voltaremos a alcançar o topo dos índices sociais e econômicos no país. É lógico: não será colocando o peso do Estado nas costas dos cidadãos que atingiremos esse estágio de desenvolvimento.
Interesses pessoais e corporativos devem ser deixados de lado para se priorizar o bem de todos. É hora de cada uma fazer a sua parte, tendo com finalidade dar atenção aos reais anseios sociais. É assim que queremos o governo: cumprindo sua razão de ser e que funcione menos para si e mais para os gaúchos.