Por Michel Temer, presidente da República
Assumi o governo do Brasil em 2016 com uma dura missão: retirar o país de sua mais grave crise. Tínhamos que estancar o desemprego, restaurar a responsabilidade fiscal e garantir programas sociais. Ao chegar ao final de meu mandato, posso dizer que meu governo jamais parou de trabalhar na direção daquilo a que nos propusemos. E quem trabalha tem resultados para mostrar.
O Brasil que encolhia a um ritmo de quase 4% ao ano, agora cresce cerca de 1,5%. A recessão que dizimava mais de 150 mil empregos por mês acabou. O emprego voltou, com quase 800 mil empregos gerados de janeiro a setembro. O déficit orçamentário foi R$ 30 bilhões menor que o previsto, graças ao efetivo controle dos gastos públicos. Juros e inflação despencaram para as menores taxas da história.
Os números do período são incontestáveis: as duas maiores safras da história, os dois maiores superávits comerciais, a recuperação de todas as empresas estatais, o recorde na concessão de títulos de propriedade, agrárias e urbanas, as demarcação das maiores áreas de conservação ambiental.
Tive a coragem de fazer a reforma do Ensino Médio e a Base Nacional Comum Curricular, demandas de mais de 20 anos dos educadores brasileiros. Criamos mais 500 mil vagas de ensino em tempo integral. E o governo está investindo R$ 2 bilhões na Política de Formação de Professores, beneficiando 190 mil docentes.
Por fim, temos um novo Brasil, mais forte, mais otimista. Não há espaço para retroceder. As mudanças precisam continuar. O Brasil está pronto para crescer com consistência, por que demos um rumo seguro para nosso futuro.
Essa recuperação está sendo percebida em todas as regiões do país. Com a economia fortalecida, meu governo fez os investimentos de que as regiões mais precisavam. Na infraestrutura, com o programa Avançar, o governo está investindo, até o final de 2018, cerca de R$ 25 bilhões nos três Estados do Sul.
Agora, é preciso assegurar a todos os brasileiros, sem exceção, a continuidade dos avanços.