Por Luís Eduardo Daltoé, estudante
Pesquisadores do mundo todo já caracterizam os tempos de hoje como a 3ª Revolução Industrial. Uma de suas principais características é o grande acesso a dados que todos nós temos. Tal acesso tem uma rápida resposta a tudo, as informações circulam do Brasil ao Japão em poucos segundos. Dentre esses dados, um pequeno verme se infiltrou, as chamadas "fake news" são notícias que transmitem informações caluniosas de qualquer assunto. Os motivos podem ser variados, alguns dizem que é devido a tentativa de promover aversão a determinados assuntos, outros já afirmam que é apenas disseminação do ódio entre pessoas, por outro lado há os que acreditam ser apenas uma criação de intriga.
Como descrito, as notícias falsas são discretas, elas podem surgir de qualquer mídia, tornando o público um alvo fácil. Para demonstrar isso, uma pesquisa realizada na USP (Universidade de São Paulo) em 2018 provou que grupos de WhatsApp (em sua maioria grupos de famílias) são os principais meios de divulgação de fake news. Esses dados, obtidos no Brasil, são a nossa realidade, e eles apenas provam que tais notícias aparecem de forma mais inusitada, e de quem menos desconfiaríamos.
Contudo é possível evitar as fake news. Duvidar é a ação principal para desmascarar uma informação maliciosa. A busca por fontes confiáveis é um fator crucial para o desenvolvimento do senso crítico na busca por verdades. Todavia, é necessário prevenir a todos a nossa volta também, pois mesmo que você seja precavido quanto a isso, as outras pessoas do seu círculo virtual podem não ser. Ninguém está protegido nesse mundo que parte para a saturação de informação online. Contudo, é necessário que atualizemos nossas condutas online, a ideia de precaução é tão atual quanto qualquer conexão instantânea do século 21.