A história brasileira dos últimos anos, e quem sabe das últimas décadas, não tem sido animadora. A economia sucateada por governos corruptos que geram valor esmagando as empresas e os cidadãos com altos impostos e baixíssimos serviços. A educação jogada às traças, com professores mal remunerados, escolas em estado deplorável, material didático ultrapassado e, muitas vezes, com viés político doutrinário nefasto a nossas crianças. Os políticos eleitos democraticamente desonrando seu eleitorado e, na sua maioria, envolvidos em investigações ou cumprindo pena. O sistema público de saúde uma decadência, com pessoas morrendo nos corredores, antes mesmo de conseguirem um leito ou atendimento médico. A segurança renegada a segundo plano com heróis tentando defender uma população desarmada nas mãos de bandidos extremamente aparelhados.
Enfim, são tantos os problemas que o diagnóstico desanima. Trata-se do Brasil que não dá certo. Que anda para trás. E, se olharmos nossos problemas mais profundos, geralmente, estão ligados ao governo. Nesse sentido, convido o leitor a pensar no que funciona. Quais foram suas últimas experiências positivas na tomada de serviços? Alguma relacionada ao governo? Provavelmente não! A nossa população foi marginalizada pelos entes públicos. Somos fantoches nas mãos de burocratas. Quanto mais precisamos, menos temos. Mas tudo poderia ser pior. Pense na Venezuela, que sequer tem alimento nas prateleiras. Mas, também, tudo poderia ser muito melhor. Pense nos países que incentivam o livre mercado e a iniciativa privada, nos quais a meritocracia é o vetor de crescimento pessoal e profissional. São tantos os exemplos de um lado e de outro, que não podemos mais fazer opções erradas.
Os discursos populistas e assistencialistas, quando colocados em prática, afundaram nosso país e ajudaram a construir uma população que sempre espera algo de alguém. Chega, sejamos menos dependentes de ajuda externa e olhemos para o que devemos fazer. Mudar o comportamento e tomar as rédeas de nossas vidas é fundamental para vivermos em condições melhores e iniciarmos uma nova história.