Os Correios já desempenharam um papel fundamental no crescimento econômico das nações. Os mais jovens podem até não saber disso, mas já existiu um mundo sem internet, e-mail e WhatsApp. Pior ainda, já houve um tempo sem telefone ou televisão. Nesse mundo do passado, os Correios eram um elemento fundamental para a transmissão da informação e para a comunicação entre as pessoas e as empresas. Não é por outra razão que todas as nações criaram os seus Correios. O caráter de bem público associado a sua tarefa e as grandes somas de recursos necessárias para a sua criação tornavam natural que as empresas de Correios fossem estatais. Foi assim até mesmo em países que são o berço do liberalismo econômico. A dianteira esteve com o Reino Unido, que, em 1516, criou o Royal Mail. Os norte-americanos copiaram os ingleses e, logo após a sua independência, em 1775, instituíram o Post Office Department, indicando Benjamin Franklin como primeiro postmaster general.
DUAS VISÕES
É preciso começar a preparar os Correios para a sua privatização, diz economista
Para Marcelo S. Portugal, Ph.D em Economia e professor da UFRGS, ao longo do tempo, com a evolução da tecnologia, os Correios passaram a ter outra missão