Quando falo de diversidade, inclusão e diferença, falo de um universo humano muito vasto e complexo. Falo de trabalho, por exemplo, com a convicção de que não é uma simples execução de algo. Por mais mecânica que seja qualquer tarefa que um trabalhador execute, ao executá-la ele convoca um indivíduo único, com capacidades bem mais amplas, ou não, do que as exigidas. E a cada movimento cria-se uma nova situação que nenhuma racionalidade anterior é capaz de dar conta. Na perspectiva do filósofo francês Yves Schwartz, especialista no assunto, homens e mulheres na atividade de trabalho colocam em cena um saber que vem da sua história, da soma de várias experiências: familiar, social, cultural e profissional. Há sempre um dado subjetivo indissociável que necessita ser considerado. Há singularidade.
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