Em duas décadas estaremos vivendo uma trágica situação social, política e econômica, para a qual ainda não temos nem reflexões adequadas para compreendê-la, nem proposições de ações cooperativas para superá-la. Refiro-me ao atual crescimento do que se chama big data (extraordinário volume de informações sobre tudo, armazenados em computadores que se intercomunicam) e aos trabalhos sobre a "inteligência artificial", que, utilizando a matemática e processadores cada vez mais velozes e do big data, impactam a informática e a robótica, criando máquinas e processos produtivos que desempregam pessoas de forma irreversível.
IDEIAS PARA O FUTURO
Eurico Neves Borba: como enfrentar o fim dos postos de trabalho
"Teremos de conviver com um momento terrível e decisivo da história da humanidade", alerta ex-presidente do IBGE e ex-vice reitor da PUC-Rio