Atire a primeira pedra quem nunca foi tocado por algum sábio conselho feminino. Aquelas palavras exatas que caem como uma luva no momento em que mais se precisa. Quem nunca gostou de escutar um conselho de uma mulher? Algo que tocou fundo, que trouxe uma informação e clareou completamente? Um conhecimento propriamente chamado de sabedoria? Quem nunca se encantou com a sabedoria feminina transmitida num mero comentário?
É momento de honrarmos as mulheres e com elas sua sabedoria. E o Dia Internacional da Mulher, criticado por muitos, nada mais é do que um momento de reflexão e celebração, assim como existe o Dia Internacional do Homem (pouco menos conhecido). Não há aqui e não deveria haver competição, é exatamente o contrário. É honrarmos as diferenças e respeitá-las. Sim, há igualdade, somos todos humanos, e há diferenças nem melhores, nem piores, apenas diferenças que se complementam. E a harmonia da convivência humana estará em saber equacionar tudo isso.
Honremos esse momento, honremos as mulheres, os homens, honremos nós, os seres humanos.
Vamos honrar o feminino, a delicadeza, a gentileza, a sensibilidade, a intuição, a sabedoria. E se for para diferenciar os homens das mulheres, que seja para protegê-las, jamais rebaixá-las ou menosprezá-las. Se, eventualmente, alguns direitos forem questionados em razão do período em que mais se percebe a separação entre os gêneros, é importante lembrarmos de que é um tempo único e sagrado. A gestação e a amamentação é o momento da formação de outro ser humano chegando ao nosso mundo físico. Outro ser humano seja homem ou mulher que merece todo o respeito e consideração por todos nós habitantes do planeta. Nós não chegamos por meio de naves espaciais. Chegamos de uma forma muito mágica, pelo ventre de uma mulher.
Honremos esse momento, honremos as mulheres, os homens, honremos nós, os seres humanos.