O PT tenta dar feição de verdade a mais uma mentira e acusa as primeiras instâncias da Justiça de estarem usando a legislação ilegitimamente condenar Luiz Inácio Lula da Silva pelos crimes de corrupção e de enriquecimento ilícito.
Lula, o mercador de ilusões, usa a enganação e a mentira para manter-se em evidência e à frente do que chama de "a classe trabalhadora", mas é, principalmente, a única opção da esquerda para manter-se no poder. Não há plano B e a estratégia está baseada na pergunta: "Seria correto tirar da vida pública e colocar na cadeia alguém que, mesmo sendo um criminoso condenado, é idolatrado por uma parte ainda significativa da sociedade?"
A lógica indica que Lula será, mais uma vez, condenado e que a ordem será mantida com inteligência.
É esse despropósito que tem servido de base para a argumentação política, para o incentivo à violência e para a mobilização irracional das massas.
É assim que encontramos Gleisi Hoffmann a justificar a radicalização do PT como "direito à indignação" face à "injustiça" cometida contra o líder da "orcrim" que, no poder da República, destruiu as finanças e a imagem do Brasil.
Acompanham-na nas ameaças de morte e sangue Roberto Requião, Lindberg Farias, Benedita da Silva e o Comandante Stédile, do "exército" do MST, entre outros apologistas da violência.
Independente de todo esse esforço, a lógica indica que Lula será, mais uma vez, condenado e que a ordem será mantida com inteligência, com rigor e com a urbanidade necessária, graças à competência de Brigada Militar do Rio Grande do Sul e ao repúdio da sociedade esclarecida.
Em que pese tudo isso, o desespero da esquerda indiciada, condenada e desmoralizada não pode ser motivo para que a direita vaidosa, dispersa e intolerante permaneça desunida diante das reais possibilidades do adversário a ser enfrentado.
A oportunidade para inverter o rumo do Brasil é agora, em 2018. A objetividade, o abandono das vaidades, a concentração de esforços e o foco nos resultados das eleições serão fatores preponderantes para o sucesso no entrechoque das ideias que, com ou sem a participação de Lula, definirão o nosso futuro como Nação livre.
Não podemos, portanto, desperdiçar essa chance por razões que não privilegiem, antes de mais nada, o nosso amor ao Brasil.