No momento em que se movimentam e se lançam pré-candidatos à Presidência da República, o Brasil precisa cada vez mais de sobriedade, não de discursos raivosos emanados dos extremos ideológicos. Incitações ao ódio e à desobediência transitam pelo campo da ilegalidade e da obstrução à Justiça e assim devem ser tratadas. Ignorar que a imensa maioria da população brasileira deseja o cumprimento e a obediência às leis e à Constituição é o grande equívoco de líderes que parecem haver esquecido a responsabilidade de seus papéis. Ao propagar a desobediência civil, o sectarismo e a intolerância, tornam-se cúmplices de eventuais abusos e contribuem para que seus partidos encolham para nichos radicais com diminuto número de seguidores.
OPINIÃO DA RBS
O papel de cada um
Cabe às vozes da moderação ocupar seu espaço com argumentos sólidos e de ponderação, hoje eclipsados pela gritaria antidemocrática, sobretudo nas redes sociais