Com 53 milhões de brasileiros, mais de um quarto da população, vivendo na linha de pobreza, o controle da natalidade desponta, de tempos em tempos, como uma saída para diminuir o tamanho da desigualdade social no país.
Para a promotora de Justiça da Infância e da Juventude de Porto Alegre Cinara Braga, ser contrário à contenção é desconhecer o colapso estatal para o atendimento básico da população carente. Já o doutor em Economia e estatístico da FEE Pedro Zuanazzi alerta que, com o encolhimento do tamanho das famílias, nas últimas décadas o Brasil deveria começar a discutir políticas de incentivo e não de controle da natalidade.
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