Thomas Friedman, editorialista do jornal New York Times, escreveu um interessante texto sobre o trabalho do futuro, tema que tenho trazido aqui, pelas transformações que estão acontecendo em quase todas as profissões. Muitas estão desaparecendo, enquanto novas surgem a cada dia. Aqui vai um pouco do que ele disse.
São cinco conselhos para dar aos filhos. O primeiro é: sempre pense como um imigrante, porque nós todos somos novos imigrantes na era das acelerações.
Segundo: sempre pense como um artesão. Faça seu trabalho de maneira que traga muita empatia ao fazê-lo. Seja único, acrescente um valor pessoal para que os trabalhos não possam ser automatizados, digitalizados ou terceirizados e que você esculpa suas digitais no final do dia.
Terceiro: sempre esteja em beta. Pense em você como alguém que precisa ser reengenheirado, redesenhado, reaprendido e reensinado constantemente. Nunca pense em você como algo acabado – de outra maneira você realmente estará acabado.
Quarto: sempre lembre que QP (quociente de paixão) mais QC (quociente de curiosidade) é maior do que QI (quociente de inteligência). Me dê uma pessoa jovem com um alto QP e um um alto QC e você terá alguém com um alto QI sete dias por semana.
Por fim, não importa o que você faça. Seja no setor público ou privado, se você está na linha de frente ou gerenciando. Sempre pense como empreendedor: "Como eu posso iniciar uma nova empresa a partir daqui, um novo negócio lá?" Porque uma enorme empresa de manufatura não está chegando na sua cidade com 25 mil empregados. Essa fábrica está agora com 2,5 mil robôs e 500 pessoas. Então, nós precisamos três pessoas iniciando trabalho por seis; seis pessoas iniciando trabalhos em vez de 12; 12 pessoas iniciando o trabalho de 20. É como o trabalho está sendo tratado hoje. Nós precisamos todo mundo pensando como empreendedores. Bom Natal a todos e um 2018 com menos corrupção, menos impunidade (menos Gilmar Mendes), mais transparência e mais participação de todos!