Após algumas demissões de professores na PUCRS, foi possível perceber que as escolas e instituições particulares não esperam mais até dezembro. Questões econômicas interrompem projetos por falta de recursos. O governo se encontra com nó cego. Servidores recebendo parcelado, gritando e instigando seus alunos a publicarem manifestações nas rede sociais, como se fosse desejo do governador o parcelamento. Por outro lado, temos um governo juntando migalhas para integralizar a folha de pagamento, pois não dispõe do que qualquer outra instituição privada tem para contenção de despesas: a redução do quadro de funcionários. Já que estamos passando por uma revisão geral dos valores que contemplam nosso país, não está na hora de começar a discutir a estabilidade no setor público?
Márcia Sigal
Professora – Porto Alegre
Estaleiro
A prefeitura da Capital poderia sair do lugar-comum e inovar na área do antigo Estaleiro Só. Em vez de construírem torres residenciais e comerciais, poderiam criar o "Parque do Estaleiro", com quadras esportivas, trilha, ciclovias, playgrounds, belvederes, bares e, talvez, até um espaço para locação de caiaques e jet skis. E, claro, muito verde.
Álvaro Schio
Arquiteto – Porto Alegre
Imposto de Renda
Trabalhador com salário de R$ 5 mil paga 10% de Imposto de Renda. Rentista que recebe R$ 5 milhões de lucros empresariais está isento. Além disso, o IR das empresas está embutido na carga de impostos indiretos. Assim, o trabalhador, que consome quase toda a sua "renda", paga em torno de 30% de impostos. Já o rentista consome (aqui) muito pouco de sua renda, portanto, paga pouco de impostos sobre o consumo e o lucro das empresas. É a justiça tributária brasileira. Mas, se alguém falar em mexer nessa estrutura, o mundo vem abaixo. Aliás, um dos fortes motivos para a derrubada do império foi uma decisão que afetou a renda dos ricos, a abolição da escravatura.
Antonio Augusto d'Avila
Economista – Porto Alegre
Democracia
Somos obrigados a sustentar uma Justiça que protege todos os tipos de criminosos e ainda os coloca em liberdade para continuarem praticando delitos. Obrigados a sustentar um Congresso cujos membros só pensam em obter benefícios próprios e um Executivo que nos extorque e nos presta serviços muito aquém do razoável. Isso é democracia? Mais parece um regime de escravidão.
Isacc Sprinz
Médico – Porto Alegre
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Editado por: Ana Karina Giacomelli – 3218-4317