Todos somos sensíveis à fragilidade que se encontra o Brasil. É sabido que não há pátria no mundo que tenha se recuperado de uma grande crise sem ser através do trabalho bem feito; da busca por excelência, da produção honesta e da moralidade nas relações.
O que nós estamos fazendo ou permitindo que se faça? Quando o Brasil para, quem perde?
Lógico que é a população que fica sem atendimento porque médicos não chegam aos hospitais... As empresas que não podem operar porque os trabalhadores foram impedidos de chegar ao trabalho... A violência se expande porque a polícia não atua...
Comércio fechado e indústria sem trabalhadores não faturam e não geram arrecadação...
O Brasil que produz sofre com o extermínio de empresas e postos de trabalho. Já são quase 14 milhões de desempregados, frutos da forma hostil com que são tratados trabalhadores e empresários, de onde sai a arrecadação que sustenta o país. Isto tudo sem falar nas famílias que abandonam sonhos e lutam pela sobrevivência digna agora sem trabalho. E os cidadãos que deixam de consumir, gerar riquezas, arrecadação porque não foram respeitados.
No Rio Grande do Sul mais do que nunca, trabalhadores e empresários sabem que estão no mesmo barco, reconhecem que quando uma empresa fecha, postos de trabalho desaparecem e, para os que ficam, mais carga tributária e o piso regional... também não é possível cobrar dos empreendedores que deixaram o Estado para empreender em lugares mais amistosos.
Então, a quem interessa parar o Brasil nos dias de hoje?
Ao invés de greves precisamos promover o trabalho e ter a consciência de que, para mudar o país, necessitamos de ações construtivas, um novo olhar sobre os acontecimentos políticos e econômicos e coragem para enfrentar as reformas necessárias para que o Brasil volte a crescer livre de corrupção.
Não vamos parar o Brasil!