Vazaram tantas versões do depoimento do empresário Marcelo Odebrecht ao Tribunal Superior Eleitoral, que teria sido melhor para o país se a audiência de quatro horas tivesse sido transmitida ao vivo. Só assim os brasileiros poderiam eliminar as dúvidas sobre o interesse dos informantes, pessoas que tiveram acesso à conversa entre o depoente e o juiz, em divulgar apenas o que favorece seus protegidos ou prejudica adversários políticos. Ainda assim, o essencial não está sendo desmentido por ninguém: a confissão de que Odebrecht pagou propina a candidatos presidenciais e a outros políticos em troca de favorecimentos.
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