Em 2010, o prefeito José Fortunati chamou um técnico da prefeitura para assumir a direção da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC). Entre outras missões, a principal delas: reduzir a violência do trânsito, que enfrentava um quadro assustador naquele momento: 170 mortes, 7.576 feridos, 23.046 acidentes (dados de 2009), para uma frota de 659 mil veículos. Encerramos nossa passagem com uma expressiva diminuição na acidentalidade. De acordo com dados de 2015, houve redução de 58% em mortes (100 a 170); menos 6% em feridos (7.102 a 7.576) e menos 8% em acidentes (21.182 a 23.046). Os números dos 11 primeiros meses de 2016 também sinalizam redução. Missão cumprida.
Avançamos muito. Destaco as ciclovias; licitação do transporte coletivo; lotações da Restinga e Belém Novo; faixas exclusivas para os ônibus; segunda passagem gratuita do TRI; bilhetagem eletrônica nas lotações; semáforos com Lead; 55 sinaleiras com Nobreak; 115 câmeras de monitoramento; abertura do cruzamento da Ramiro com Protásio Alves; qualificação da rótula da Nilo x Carazinho; ampliação da Avenida Grécia; 437 paradas seguras; o BikePoa; Caminho do Gol; catamarã para a zona sul; binário Praia de Belas / Borges de Medeiros; binário Garibaldi / Santo Antônio; as pedestrovias; GPS nos táxis e os 71 veículos com acessibilidade; zona 30; regulamentação dos aplicativos de transporte de passageiros; milhares de ações educativas, entre outras medidas, como o Viaduto São Jorge.
Hoje estou me afastando da direção da EPTC. Onde estiver, continuarei me empenhando na missão de respeitar as leis; de buscar sempre a redução da violência no trânsito, com menos acidentes, a partir do intenso trabalho de fiscalização, educação para o trânsito e nas ações de engenharia do tráfego. Para mim, qualquer morte no trânsito representa uma tragédia, não somente para as famílias envolvidas, mas para toda a sociedade.