O histórico do assassino da vendedora Cristine Fonseca Fagundes evidencia o primeiro ponto a ser atacado na cadeia geradora da criminalidade no Estado: a impunidade dos criminosos. Preso várias vezes desde a adolescência, condenado a pelo menos 20 anos de cadeia na soma das condenações, ele acabou beneficiado por regalias do sistema de progressão de penas e pela condescendência do Judiciário, ficando em liberdade para reincidir e para praticar o crime que enlutou uma família e provocou comoção no Estado. A folha corrida do criminoso é um atestado eloquente do fracasso da política de segurança e do sistema prisional rio-grandense.
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