Esgotado o estoque de mágicas procrastinatórias utilizadas por seus antecessores, como o rendimento da inflação, os saques dos depósitos judiciais e venda de patrimônio, o governador José Ivo Sartori vem parcelando sucessivamente os vencimentos dos servidores do Executivo. Mesmo diante da revolta justificada dos trabalhadores, que não conseguem honrar seus compromissos, o governo alega que não tem de onde tirar dinheiro: a arrecadação caiu, os recursos oriundos do aumento de ICMS são insuficientes, os repasses federais diminuíram e a despesa com os demais poderes cresceu, devido aos reajustes que o governador tentou mas não conseguiu bloquear.
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