Após a abdicação de Dom Pedro I veio a Regência.
A queda foi trabalho de dois grupos de liberais (Exaltados e Moderados).
Tinham diferenças.
Os Exaltados defendiam uma república democrática, o federalismo, a extinção do Poder Moderador (Imperador), a separação entre Igreja e Estado e uma igualdade social, não só jurídica.
Os Moderados se opunham.
A Regência Trina Provisória compôs o novo governo.
Os liberais exaltados não foram contemplados.
A regência Trina Permanente nomeou o Padre Diogo Feijó para o Ministério da Justiça.
Rompeu-se a aliança liberal.
Apareceram os Restauradores ou Caramurus para a defesa da monarquia.
Nesse início, revoltas eclodiram.
As principais:
a) Guerra dos Cabanos, restauradora (Pernambuco e Alagoas);
b) Revolta dos Malês, de escravos islâmicos.
O Ato Adicional de 1834 reformou a Constituição de 1824.
Regência Una passa a administrar o Estado Imperial.
Feijó torna-se o primeiro regente.
Reformas liberais foram aprovadas: criação da Guarda Nacional; o Código Criminal e o Código de Processo Criminal; a Lei da Regência fortaleceu o Poder Parlamentar.
Foi vitoriosa a descentralização.
Ganharam as províncias.
Institui-se as assembleias provinciais e a divisão das rendas fiscais.
As reformas fortaleceram as liberdades e enfraqueceram a autoridade governamental.
Veio a anarquia com revoltas nas províncias:
a) Cabanagem, no Pará (1835/40)
b) Farroupilha, no Rio Grande do Sul (1835/45)
c) Sabinada, na Bahia (1837/38)
d) Balaiada, no Maranhão (1838/41).
Entendeu-se necessário o restabelecimento da ordem.
O grupo dos liberais moderados rompeu-se.
Surgiu, com Bernardo Pereira de Vasconcelos, o Partido do Regresso, núcleo do futuro Partido Conservador.
Disse Vasconcellos:
"Os princípios democráticos tudo ganharam e muito comprometeram; a sociedade que então corria risco pelo poder, corre agora risco pela desorganização e pela anarquia. Não abandono a causa que defendi, no dia do seu perigo, de sua fraqueza; deixo-a no dia que tão seguro é o seu triunfo que até o excesso a compromete".
Feijó renuncia.
Os regressistas ganham as eleições para o parlamento.
Aprova-se a Lei de Interpretação do Ato Adicional.
Reduz-se a descentralização.
A minoria liberal começa a falar na antecipação da maioridade de Dom Pedro de Alcântara.
Houve disputa parlamentar.
Os senadores, liderados por Antônio Carlos de Andrada, vão a Dom Pedro.
Este manifesta-se com o "Quero Já".
Dissolve-se a Regência.
Inicia-se o Segundo Império.
Começa o rodízio entre liberais e conservadores.
Novos conflitos no novo tempo de Dom Pedro II.