Nos últimos 30 anos, superamos vários obstáculos institucionais históricos. Hoje, gozamos a plenitude da liberdade de expressão e organização. E as principais instituições públicas atendem ao exercício do direito pessoal e coletivo.
Porém, continuamos com graves problemas em áreas de alto interesse público-social, notadamente em saúde, educação e segurança.
Saúde é uma demanda permanente. E, quanto à mudança de cultura e comportamento, correta e comumente tem se dito que tudo passa pela educação.
Neste momento, porém, nosso problema essencial é a impunidade e a insegurança social. De modo que entendo que devamos construir presídios. Muitos presídios.
E que a Justiça passe a condenar (e a mandar prender) sistematicamente, sem subterfúgios e fantasias retórico-recursais.
E não me refiro apenas aos crimes de furto, roubo e assassinatos. Ou aos crimes de trânsito. Ou àqueles decorrentes de negligência, imprudência e imperícia.
Mas também àqueles relativos a invasões e depredações do patrimônio público e privado. E de obstruções de vias públicas a pretexto de qualquer reivindicação, prejudicando milhares de cidadãos que estão no gozo do seu direito pessoal de ir e vir. E no direito de trabalhar.
Ora, se abertos todos os canais de comunicação e negociação institucional, e absolutamente livre o direito de expressão, organização e reivindicação – conquistas democráticas dos últimos 30 anos! – não é mais tolerável o quadro geral de anarquia e impunidade.
Além dos assassinos e ladrões, irresponsáveis, inconsequentes e falsos democratas estão "destruindo" as conquistas institucionais. Mais do que nunca, mais do que passada a hora, é chegado o momento de aplicarmos a lei com rigor. Punir. E prender, se necessário!