Análise do Senado sobre o percentual do orçamento dos Estados aplicado em obras públicas revela uma queda de 47% na comparação com o primeiro bimestre de 2015. Sem recursos até mesmo para manter em dia a folha de servidores, algumas unidades da federação simplesmente paralisaram obras em andamento, sem previsão para a retomada de investimentos. A recessão econômica e a queda de arrecadação estão na origem desse fenômeno, que gera um ciclo vicioso: sem investimentos públicos, empresas prestadoras de serviço também paralisam, desempregam e os desempregados reduzem o consumo ao essencial para a sobrevivência, provocando igual efeito no comércio e na indústria que o abastece.
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