O indiciamento, pela Polícia Federal, de executivos das mineradoras Vale e Samarco, investigadas por crimes ambientais no rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, demonstra que as instituições não estão se omitindo em relação à tragédia. Não há como reparar os danos provocados pelo desastre sem que os responsáveis pelas empresas sejam enquadrados pelas leis. E a reparação será incompleta se não contemplar a indenização das famílias atingidas, o que, aliás, deve ser a primeira providência entre as tantas que estão sendo encaminhadas pelo Ministério Público e pela Justiça.
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