O mínimo que o governo precisa fazer diante da inflação anual de 10,67% em 2015, a maior desde 2002 e muito acima da meta oficial de 6,5%, é reconhecer os equívocos que levaram a um índice tão elevado e se comprometer em evitar sua repetição em 2016. Um bom começo pode ser uma análise profunda das causas da elevação do percentual, que já vinha pesando há algum tempo no cotidiano dos brasileiros. Até porque, elas deverão estar bem explicitadas na carta aberta a ser enviada pelo Comitê de Política Monetária (Copom) ao Ministério da Fazenda, justificando o não cumprimento da meta.
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