O governo age certo ao definir logo a sucessão no Ministério da Fazenda, embora seja cedo para se saber no que resultará a indicação de Nelson Barbosa, até então no Planejamento, para o lugar ocupado por Joaquim Levy. Ainda assim, o país precisa ficar atento ao alerta do ministro que deixa o comando da economia depois de ter sido boicotado em suas intenções de ajustar as contas públicas e de promover reformas estruturais inadiáveis, como a da Previdência: "Ficar parado é o mesmo que andar para trás". Por mais que o governo federal enfrente uma crise política paralisante, e independentemente dos rumos do processo de impeachment, é óbvio que o país precisa encontrar, e logo, as condições para destravar a economia. E não conseguirá isso fazendo "mais do mesmo", como adverte o ministro.
Editorial