Um terremoto de magnitude 5,3 foi registrado no Chile na madrugada desta segunda-feira (24), segundo informações divulgadas pelo Centro Sismológico Nacional chileno. Por volta de 1h35min, no horário local e no Brasil, o tremor atingiu a região norte da cidade de La Serena, a uma profundidade de 84,9 quilômetros, de acordo com dados do Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês). Até o momento, não há relatos de danos ou feridos.
O USGS utiliza a escala de magnitude do momento para medir a força dos terremotos. É uma escala logarítmica: para cada número inteiro que sobe, a quantidade de energia liberada por um terremoto aumenta cerca de 32 vezes.
Segundo esta escala, terremotos com magnitudes entre 5 e 5,9, como o registrado no Chile, são considerados moderados. Embora esses tremores possam ser sentidos em áreas mais amplas, geralmente causam danos limitados, a depender da localização, profundidade e infraestrutura local.
Potencial de destruição
A magnitude de um terremoto é a medida da intensidade do tremor no local onde ocorreu. O terremoto de maior magnitude já registrada foi de 9,5, que ocorreu no Chile em 1960.
De acordo com a universidade americana Michigan Tech, o potencial de danos que cada intervalo de magnitude causa é das seguintes dimensões:
- Até 2,5: não chega a ser sentido, mas os sismógrafos registram
- De 2,5 a 5,4: é sentido, mas causa apenas pequenos danos
- De 5,5 a 6: danos a edifícios e outras estruturas
- De 6,1 a 6,9: causam muitos danos em áreas densamente povoadas
- De 7 a 7,9: é um grande terremoto, com danos sérios, como prédios destruídos, em áreas habitadas
- De 8 ou mais: é um terremoto ainda mais forte, que pode destruir totalmente comunidades perto do epicentro.