Os dirigentes árabes e muçulmanos reunidos na Arábia Saudita negaram, neste sábado (11), que Israel esteja agindo em legítima defesa na Faixa de Gaza. Além disso, exigiram o fim imediato das operações militares neste território palestino.
A declaração final da cúpula da Liga Árabe e da Organização de Cooperação Islâmica (OCI) se recusa a classificar a ofensiva de Israel contra o movimento islamista Hamas em Gaza como um ato de "legítima defesa, ou a justificá-la sob qualquer pretexto".
Segundo informações da CNN Brasil, o presidente iraniano, Ebrahim Raisi, que está no encontro realizado em Riad, capital da Arábia Saudita, disse que os participantes se reuniram em nome do mundo islâmico no objetivo de "salvar os palestinos". Já o príncipe herdeiro saudita, Mohammed bin Salman, afirmou rejeitar “categoricamente esta guerra brutal”.
O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, declarou que “o mundo permanecer em silêncio face a esta brutalidade envergonha a todos”.
Já o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, apelou ao Conselho de Segurança das Nações Unidas para “pôr imediatamente fim à brutal agressão israelense aos palestinos” e repetiu a necessidade de garantir a entrada de ajuda humanitária em Gaza.
— A minha mente não consegue acreditar que isto esteja a acontecer sob os olhos e ouvidos do mundo, sem pedir a suspensão imediata desta guerra brutal — acrescentou.
