O presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas, exigiu, nesta quinta-feira (12), "o fim imediato da agressão generalizada contra o povo palestino", informou seu gabinete, após uma reunião entre o dirigente e o rei Abdullah II, da Jordânia.
Abbas lidera a Autoridade Palestina, com sede na Cisjordânia, chefia a Organização para a Libertação da Palestina (OLP) e pertence ao Fatah, movimento político fundado pelo falecido Yasser Arafat.
Em meio à guerra que eclodiu entre Israel e o Hamas depois que o grupo terrorista lançou ofensiva contra o território israelense a partir da Faixa de Gaza, Abbas rejeitou, em um comunicado, as "práticas que levam à morte de civis, ou a abusos contra eles de ambos os lados". Segundo ele, estas ações "contradizem a moral, a religião e o direito internacional".
O presidente da Autoridade Palestina reuniu-se com o monarca para abordar "formas de deter a agressão israelense contra o povo palestino e enviar ajuda e assistência" a Gaza, governada pelo Hamas, segundo o comunicado.
O líder palestino alertou para o risco de que a única central elétrica da Faixa de Gaza pare de funcionar se ficar sem combustível e fez um apelo para que se garanta o abastecimento de água e eletricidade e para "abrir de forma urgente corredores humanitários".
Abbas também pediu "a libertação de civis, prisioneiros e detidos". O governo israelense informou que, após a ofensiva de sábado, o Hamas fez reféns cerca de 150 pessoas.