As forças armadas centro-africanas mataram 44 rebeldes que tentavam impor um bloqueio na capital e depor o regime do presidente Faustin Archange Touadera, afirmou o governo nesta segunda-feira (25).
Pelo Facebook, as autoridades explicaram que o exército, apoiado por "forças aliadas", não registrou baixas, mas que no "bando inimigo", três pessoas foram detidas e levadas a Bangui e 44 morreram, inclusive "vários mercenários chadianos, sudaneses e foulani".
O governo costuma se referir a militares ruandeses e paramilitares russos quando façam de "forças aliadas".
O anúncio do governo não pôde ser confirmado por fontes independentes.
Em 17 de dezembro, os seis grupos armados mais poderosos que ocupavam dois terços da República Centro-africana, em guerra civil há oito anos, se aliaram e formaram a Coalizão dos Patriotas pela Mudança (CPC). Dois dias depois, faltando oito para as eleições presidenciais e legislativas, anunciaram uma ofensiva para impedir a reeleição do presidente Touadera.
Mas se depararam com a resistência de uns 12.000 Capacetes Azuis da missão da ONU na República Centro-africana (Minusca), presentes desde 2014; e de centenas de militares ruandeses e paramilitares russos, mobilizados no fim de dezembro para apoiar Touadera e o exército.
* AFP