O ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama usou o seu perfil no Twitter para parabenizar Joe Biden e sua vice Kamala Harris pela vitória na eleição presidencial de 2020. Obama destacou os desafios que Biden encontrará pela frente e pregou a união dos norte-americanos: "Nós somos uma só nação, sob Deus."
Em um texto publicado em seu perfil, Obama disse que "não poderia estar mais orgulhoso" de parabenizar Joe Biden, que foi seu vice-presidente nos dois mandatos, de janeiro de 2009 a janeiro de 2017, quando Obama passou o cargo a Donald Trump.
"Temos sorte que Joe tem tudo o que é necessário para ser presidente e já se comporta dessa forma. Porque quando ele entrar na Casa Branca, em janeiro, ele enfrentará uma série de desafios extraordinários que nenhum novo presidente jamais enfrentou - uma pandemia abrangente, uma economia e sistema judiciário desiguais, uma democracia em risco e um clima em perigo", avalia o ex-presidente democrata.
Obama aproveitou a oportunidade para pregar união entre os norte-americanos, sejam eles eleitores democratas ou republicanos:
"Sei que ele (Biden) fará seu trabalho tendo em mente o melhor interesse de cada americano, tendo ou não o voto dele. Portanto, encorajo todo americano a lhe dar uma chance e dar o seu apoio. Os resultados das eleições em todos os níveis mostram que o país continua profunda e amargamente dividido. Caberá não apenas a Joe e Kamala, mas a cada um de nós fazer a nossa parte - estender a mão para além da nossa zona de conforto, ouvir os outros, baixar a temperatura e encontrar algum terreno comum a partir do qual seguir em frente, todos nós lembrando que somos uma nação, sob Deus.", diz o texto.
Prestes a completar 78 anos no próximo dia 20, Biden é um veterano do partido democrata. Entrou para a política aos 29 anos, quando conseguiu uma surpreendente eleição como senador por Delaware em 1972. Ficou no cargo até o início de 2009. Em sua vida pessoal, passou por percalços como as mortes da mulher e da filha de um ano em um acidente de carro e do filho mais velho, em 2015, por câncer. Como vice-presidente de Barack Obama nos dois mandatos, se destacou como negociador político conciliador no Congresso e por negociar a retirada das tropas norte-americanas do Iraque, em 2011.