O balanço diário de mortes por coronavírus nos Estados Unidos registrou cifras abaixo dos 900 pelo segundo dia seguido, com 830 falecimentos reportados em 24 horas nesta segunda-feira (11), segundo contagem feita até as 20h30min locais (21h30min de Brasília) pela Universidade Johns Hopkins. Na véspera, o país tinha registrado 776 óbitos por covid-19, segundo cifras atualizadas continuamente.
Entretanto, é muito cedo para dizer que esses números indicam uma desaceleração na tendência real. Com estas novas vítimas fatais, o número de mortos no país pelo coronavírus soma 80.352.
Os Estados Unidos, segundo dados oficiais, é a nação com mais mortes e casos da covid-19 (independentemente do tamanho de sua população). A cidade de Nova York, com quase 20 mil falecimentos, tem um quarto dos óbitos relatados no território americano. Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) alertaram na segunda-feira (11) que o número de mortes em Nova York pode ser subestimado em vários milhares.
A marca das 50 mil mortes nos EUA foi superada há duas semanas, em 24 de abril. Espera-se que em 30 de maio o país registre 103 mil mortes, de acordo com uma média de 20 modelos epidemiológicos realizados por pesquisadores da Universidade de Massachusetts.
Enquanto a epidemia está em declínio na cidade de Nova York, novos surtos apareceram em outros lugares como na capital, Washington. Mais de 1,34 milhão de casos da covid-19 também foram diagnosticados no país, segundo a Universidade Johns Hopkins.
— Desenvolvemos uma capacidade de teste incomparável no mundo — disse o presidente americano Donald Trump nesta segunda-feira na Casa Branca, observando que "nove milhões" de testes foram realizados no país.