O translado dos corpos dos catarinenses que morreram no Chile pode demorar mais para ser realizado. Em razão de um aviso de greve, o Serviço Médico Legal (SML) chileno está operando com somente 50% da capacidade. Além disso, há exigência para que um parente ou representante legal vá até o Chile fazer o reconhecimento dos corpos. As informações são do repórter da NSC TV Ricardo Von Dorff. O consulado brasileiro deve mediar o processo e já há confirmação de que o Airbnb irá arcar com os custos.
A imprensa chilena noticiou nesta sexta-feira (24) que o subsecretário de Obras Públicas do Chile, Lucas Palacios, segue cobrando que seja apurada responsabilidade sobre as mortes. Além disso, reforçou a necessidade de vistorias em instalações de gás, já que acidentes como esse podem aumentar com a chegada da época de temperaturas mais baixas.
O acidente
Seis turistas brasileiros morreram em um apartamento na cidade de Santiago. O caso ocorreu nesta quarta-feira (22). Segundo a polícia local, eles teriam inalado gás, supostamente monóxido de carbono. Entre as vítimas estão cinco catarinenses: um casal de Biguaçu, na Grande Florianópolis, os dois filhos, e mais outro casal formado por um catarinense e uma mulher de Goiânia.
A identidade das vítimas foi confirmada pela família. Morreram o casal Fabiano de Souza, 41 anos, e Débora Muniz Nascimento de Souza, 38 anos; e os filhos Karoliny Nascimento de Souza, que completaria 15 anos nesta semana, e Felipe Nascimento de Souza, 13. A família morava em Biguaçu. A prefeitura do município emitiu nota lamentando a tragédia e decretou luto oficial.
Além deles, também morreram Jonathas Nascimento Kruger, 30 anos, que também é catarinense e é irmão de Débora, e a esposa dele, Adriane Krueger, que é de Goiânia. O casal morava na cidade de Hortolândia, em São Paulo.
Suspeita de vazamento de gás
Quando a polícia entrou no local, notou que todas as janelas estavam fechadas. A suspeita é que isso teria provocado a grande concentração do gás no apartamento.