Os familiares dos seis brasileiros encontrados mortos em um apartamento no Chile chegaram no fim da noite desta segunda-feira (27) ao país. O avião com os parentes das vítimas pousou no aeroporto da capital, Santiago, por volta das 22h45min (horário de Brasília).
Acompanhados de um advogado, os familiares viajaram para fazer a liberação dos corpos, que deve ser feita por parentes de primeiro grau. A ida foi acertada em uma videoconferência com o consulado brasileiro no país.
Na semana passada, a família havia sinalizado a intenção de fazer um velório coletivo, em Biguaçu, na Grande Florianópolis, onde quatro das seis vítimas moravam. No entanto, ainda não há confirmação sobre quando o traslado para Santa Catarina será feito.
Perícia ainda não foi concluída
A perícia sobre as causas exatas da morte dos seis brasileiros, na última quarta-feira (22), ainda não foi concluída. No entanto, a principal suspeita é de que o grupo tenha sofrido uma intoxicação com monóxido de carbono que teria saído do aquecedor a gás.
Entre as vítimas estão o casal Fabiano de Souza, 41 anos, e Débora Muniz Nascimento de Souza, 38 anos, de Biguaçu, na Grande Florianópolis, os dois filhos, Karoliny Nascimento de Souza, que completaria 15 anos na semana passada, e Felipe Nascimento de Souza, 13 anos, além de outro casal, formado por um catarinense, Jonathas Nascimento Kruger, 30 anos, que é irmão de Débora, e uma mulher de Goiânia, identificada como Adriane Krueger. Esse último casal morava em Hortolândia, em São Paulo.
O grupo estava hospedado em um apartamento alugado em Santiago, onde comemorava o aniversário de 15 anos de uma das familiares, Caroline.