A família brasileira que foi encontrada morta dentro de um apartamento em Santiago, no Chile, será velada no ginásio de esportes da Univali, em Biguaçu, na Grande Florianópolis. Os detalhes foram informados na quarta-feira (29) pela prefeitura da cidade, que auxilia os familiares na organização do funeral.
Também já ficou definido que as seis vítimas serão sepultadas no cemitério São Miguel, no mesmo município. A definição para data das cerimônias, porém, depende da liberação dos corpos.
Na manhã desta quarta, exatamente uma semana após a tragédia, parentes fizeram o reconhecimento das vítimas no Serviço Médico Legal de Santiago. Mas ainda não ficou definido quando o translado dos corpos poderá ser feito.
O transporte depende de trâmites burocráticos junto ao governo chileno e às companhias aéreas. A empresa Airbnb, que alugou o apartamento para a família catarinense, irá arcar com os custos.
Investigações
A morte dos seis brasileiros é investigada pela polícia chilena, que trabalha com a hipótese de que a família tenha sido intoxicada pelo vazamento de monóxido de carbono no aquecedor de água, que estava ligado à rede de gás. O laudo sobre as mortes já está pronto, mas ainda não foi divulgado pelas autoridades.
A polícia chilena também apura se houve negligência no atendimento às vítimas. Na sexta-feira (24), policiais chilenos admitiram que houve demora no socorro aos brasileiros, e uma investigação interna foi aberta.
As vítimas
As vítimas da tragédia no Chile são os catarinenses Fabiano de Souza, 41 anos, a esposa dele, Débora Muniz Nascimento de Souza, 38 anos, os dois filhos do casal, Karoliny Nascimento de Souza, que completaria 15 anos na semana passada, e Felipe Nascimento de Souza, 13, e Jonathas Nascimento Kruger, 30 anos, irmão de Débora. A mulher de Jonathas, Adriane Krueger, do Mato Grosso, também morreu.