Os Estados Unidos vão revogar vistos de "dezenas" de membros do governo de Nicolás Maduro por "abalar a democracia da Venezuela", disse nesta sexta-feira (01) o representante especial norte-americano para a Venezuela, Elliott Abrams.
Abrams informou ainda que os Estados Unidos e outros países estão "muito preocupados" com o retorno "seguro" a Caracas do líder opositor Juan Guaidó, reconhecido como presidente interino da Venezuela por Washington e mais 50 nações.
— Os partidários de Maduro que abusam ou violam os direitos humanos, roubam os venezuelanos ou abalam a democracia da Venezuela não são bem-vindos nos Estados Unidos — disse Abrams em coletiva de imprensa ao anunciar as novas restrições. — Tampouco são seus familiares que desfrutam de um estilo de vida privilegiado às custas da liberdade e da prosperidade de milhões de venezuelanos.
Abrams também falou sobre a segurança de Guaidó.
— Certamente esperamos que possa voltar para casa a salvo — destacou Abrams, após apontar que "vários funcionários do regime ameaçaram prendê-lo".
— Se fosse preso em seu retorno, veríamos uma grande reação por parte dos venezuelanos e por parte da comunidade internacional — alertou Abrams.