Autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó deixou Brasília rumo ao Paraguai, onde vai dar prosseguimento nesta sexta-feira (1º) a um giro destinado a reforçar seu apoio internacional. Na quinta-feira (28), ele se encontrou com o presidente brasileiro, Jair Bolsonaro.
— Muito obrigado, Brasil. Vamos para o Paraguai. Vamos prosseguir com nossa turnê internacional e depois retornaremos à casa para continuar a trabalhar — afirmou Guaidó, que é reconhecido como presidente interino por mais de 50 países, à TV Globo ao deixar o hotel para o aeroporto.
Na quinta, após se reunir com Bolsonaro, Guaidó afirmou que retornaria à Venezuela "o mais tardar na segunda-feira", apesar "das ameaças".
— Recebi ameaças pessoais, contra a minha família, mas também estou sendo ameaçado de prisão pelo regime. Mas isso não vai me impedir de voltar para a Venezuela, o mais tardar segunda-feira — declarou o opositor.
Juan Guaidó deixou a Venezuela em 22 de fevereiro, apesar da proibição de deixar o país, incorrendo no risco de ser preso em seu retorno, advertiu o presidente socialista Nicolás Maduro.
Ele chegou à capital brasileira vindo da Colômbia, onde tinha ido liderar uma operação fracassada para entregar ajuda humanitária ao seu país, que sofre com a escassez dramática de alimentos e remédios.