Os Estados Unidos não querem uma desnuclearização "progressiva" da Coreia do Norte, declarou nesta segunda-feira (11) o enviado americano Stephen Biegun. Ele confirmou que Washington quer um desarmamento completo, em troca da suspensão das sanções.
Biegun disse que, por enquanto, não há um "calendário artificial" e reafirmou que a administração de Donald Trump quer alcançar uma "desnuclearização final e completamente verificável até o final do primeiro mandato do presidente", em janeiro de 2021.
Isso inclui, desde o início das negociações, os programas de armas químicas e biológicas, insistiu.
Mas não haverá um acordo global até que haja um entendimento sobre cada ponto, acrescentou, assegurando que o governo americano está "unido" nessa posição.
O representante especial dos norte-americanos considerou, em coletiva de imprensa organizada em Washington pelo grupo de especialista Carnegie, que "progressos" foram feitos, apesar do fracasso da segunda cúpula entre Donald Trump e Kim Jong Un, no final de fevereiro, em Hanói.
— A porta ainda está aberta (para continuar as negociações com Pyongyang), mas os norte-coreanos devem estar totalmente envolvidos — disse Biegun.