Direto de Bogotá, na Colômbia, onde participa da reunião desta segunda-feira (25) do Grupo de Lima, o vice-presidente Hamilton Mourão reforçou a posição brasileira sobre a crise na Venezuela: "Vamos manter a linha de não intervenção, acreditando na pressão diplomática e econômica internacional para buscar uma solução pacífica. Sem aventuras. Condenamos o regime de Nicolás Maduro e estamos indignados com a violência contra a população venezuelana", escreveu no Twitter, nesta tarde.
Mourão e o chanceler Ernesto Araújo são os emissários do governo de Jair Bolsonaro para debater a crise na Venezuela, depois que a ajuda humanitária foi barrada nas fronteiras com o Brasil e com a Colômbia, no fim de semana.
— O Brasil acredita firmemente que é possível devolver à Venezuela ao convívio democrático das Américas, sem qualquer medida extrema que nos confunda, nações democráticas, com aquelas que serão julgadas pela história como invasoras e violadoras das soberanias nacionais — ressaltou Mourão durante a reunião do Grupo de Lima.
Para Mourão, o que se vive na Venezuela vive sob o regime de Maduro contraria os princípios democráticos e de liberdade.
— Em Caracas instalou-se um regime de privilégios, discriminação e violência que não respeita as condições mais elementares do Estado de Direito democrático: a liberdade de expressão, eleições livres, alternância de partidos no poder, independência dos Poderes constituídos e legítima representação nacional — destacou.
Também nesta segunda-feira (25), o vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, que está em Bogotá, disse ao opositor Juan Guaidó que ele pode contar com o apoio absoluto de Donald Trump. Declarou ainda que seu país está com todas as opções na mesa diante do presidente Nicolás Maduro.
— A você, presidente Guaidó, uma simples mensagem do presidente Trump: estamos com você 100% — declarou Pence.
*com informações da Agência Brasil