Depois de ter 23 diplomatas expulsos do Reino Unido, a Rússia expulsará diplomatas britânicos, de acordo com ministro das Relações Exteriores. As saídas são decorrentes do envenenamento de um ex-agente russo refugiado.
Após chamar a posição de Londres de "absolutamente irresponsável", o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, afirmou na quinta-feira (15) que o presidente Vladimir Putin, atualmente em campanha eleitoral para a disputa presidencial de domingo (18), terá a última palavra sobre a intensidade da resposta russa.
Londres, Berlim, Paris e Washington publicaram um comunicado conjunto no qual afirmam que a única explicação "plausível" para o envenenamento em 4 de março do ex-espião russo Serguei Skripal e sua filha na Inglaterra com um agente neurotóxico militar é a responsabilidade de Moscou.
A Rússia alega inocência e nega categoricamente a existência do programa de armas químicas "Novichok", o agente neurotóxico que as autoridades britânicas identificaram neste caso de envenenamento.
Moscou também anunciou que prepara "medidas de represália" contra Washington. Medida é consequência das novas sanções americanas em resposta à suposta interferência da Rússia na eleição presidencial americana de 2016 e a vários ciberataques.