Os 44 tripulantes do submarino argentino desaparecido desde 15 de novembro teriam morrido de forma instantânea em uma explosão, segundo relatório divulgado no domingo (10) pelo Escritório de Inteligência Naval da Marinha dos Estados Unidos. O colapso sofrido pela embarcação teria liberado uma energia similar a 5,7 toneladas de TNT, a 380 metros de profundidade. As informações são do jornal La Nación, de Buenos Aires.
Segundo a publicação, as conclusões do relatório foram feitas depois da análise de um sinal acústico detectado no mesmo dia do último contato do ARA San Juan. O ruído foi identificado a 30 milhas da última localização reportada pelo submarino, em local compatível com a rota percorrida.
— Ainda que a tripulação possa ter ficado sabendo que o colapso era iminente, nunca souberam o que realmente estava ocorrendo. Não se afogaram ou sofreram. A morte foi instantânea — disse o autor do informe, o analista acústico Bruce Rule.
O submarino perdeu contato no Atlântico Sul depois de reportar uma avaria quando percorria o trajeto entre Ushuaia e Mar del Plata. A Marinha argentina encerrou, no dia 30, a busca por tripulantes, mas a procura pelo casco do submergível prossegue.