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A sexta-feira, dia tradicional de oração entre os muçulmanos, carrega a expectativa de novos protestos e confrontos nas proximidades de Jerusalém. Nesta quinta-feira (7), ao menos 20 palestinos ficaram feridos durante os protestos contra a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de reconhecer a cidade como capital israelense. O movimento Hamas chegou a convocar uma nova intifada, reação palestina. Em resposta, para esta sexta-feira (8) Israel anunciou que mobilizou centenas de policiais.
Na quinta-feira, milhares de palestinos foram às ruas na Cisjordânia e na Faixa de Gaza em protesto ao anúncio de Trump. A decisão provocou reações negativas também entre as lideranças internacionais, já que a situação de Jerusalém é considerada tema-chave no conflito israelense-palestino.
Durante os protestos de quinta-feira, ocorreram confrontos com as forças israelenses. Na cidade de Nablus, na Cisjordânia, manifestantes queimaram o boneco com o rosto de Trump. Em Ramalah, capital política palestina, a bandeira dos Estados Unidos também foi incendiada. Os palestinos fizeram barricadas com pneus em chamas e a cidade foi tomada por uma fumaça densa após a queima. Em Belém os militares dispararam contra a multidão durante as manifestações, que respondeu com pedradas.
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As forças israelenses seguem controlando os acessos à Jerusalém. A esplanada, local sagrado do islã, fica em Jerusalém Oriental, ocupada e anexada por Israel.
— Centenas de policiais e guardas de fronteira adicionais foram mobilizados dentro e nos arredores da Cidade Antiga — afirmou o porta-voz da polícia, Micky Rosenfeld.
O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) deve se reunir nesta sexta-feira para discutir a decisão de Trump.