A Coreia do Norte disparou um míssil balístico não identificado nesta terça-feira (28), anunciaram oficiais militares sul-coreanos. Este é o primeiro lançamento após Washington aplicar novas sanções ao país e declará-lo patrocinador do terrorismo.
A Coreia do Norte provocou alerta internacional sobre o programa de mísseis nucleares proibido, mas não realizava um teste desde 15 de setembro, aumentando a esperança de que as sanções tivessem causado impacto.
O míssil foi disparado da província norte-coreana de Pyongan do Sul na direção leste, de acordo com a agência de notícias Yonhap.
Segundo o Pentágono, o artefato teria voado mil quilômetros antes de cair no Mar do Japão.
— Às 13h30min (16h30min de Brasília), detectamos um provável disparo de míssil proveniente da Coreia do Norte — confirmou, em Washington, o porta-voz do Pentágono, coronel Rob Manning.
O secretário americano de Defesa e chefe do Pentágono, general James Mattis, declarou que o teste realizado representa uma ameaça para o mundo inteiro.
— Este míssil alcançou a maior altura já registrada nos testes norte-coreanos — declarou Mattis.
Trump estava visitando o Congresso no momento do lançamento e "foi informado, enquanto o míssil ainda estava no ar, sobre a situação na Coreia do Norte", informou a porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders.
O novo disparo levou Estados Unidos, Japão e Coreia do Sul a solicitarem uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU. O encontro será realizado na quarta-feira (29).
Os Estados Unidos anunciaram, na semana passada, novas sanções aos navios norte-coreanos, aumentando a pressão sobre Pyongyang para abandonar seu programa de armas atômicas.
Pyongyang, por outro lado, considerou a ação uma "provocação séria", advertindo que as sanções nunca dariam resultado.