A comunidade de Camaquã está em alerta em razão da chuva que cai na cidade desde quarta-feira (25). Apesar do estado de atenção, a precipitação na madrugada desta quinta-feira (26) ficou abaixo do esperado.
Localidades na região da Várzea seguem gerando preocupação. Por ali, as comunidades estão ilhadas. Somente de barco para chegar. A prefeitura trabalha para levar água potável às famílias do distrito de Pacheca, onde uma pista da BR-116 cedeu no sentido Capital-Interior.
Na cidade, a água invadiu algumas ruas, mas não entrou nas residências.
Ainda não há desabrigados, de acordo com a prefeitura. Porém há desalojados. São cerca de 60 pessoas que tiveram de sair de casa, até o começo da tarde desta quinta-feira. O ginásio municipal está preparado para receber eventuais desabrigados.
Ao menos 500 casas foram atingidas pelos temporais com vento forte. Uma ação conjunta da prefeitura, do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil forneceu material para reconstrução das residências. Acredita-se que o número deve aumentar nas próximas horas.
Cerca de 30 pessoas estão feridas, a maioria decorrente de acidentes na tentativa de reparar estragos nas casas. As 12 unidades de saúde, porém, seguem funcionando.
As aulas estão suspensas. Das nove escolas da cidade, quatro não foram atingidas e devem retomar as aulas na segunda-feira (30). Outras cinco, quatro municipais e uma estadual, sofreram danos mais severos e não há previsão de reabertura. Uma delas teve quatro salas de aula destelhadas.
Pedidos de doações foram feitos tanto à Defesa Civil estadual quanto para a federal, o aporte é esperado para o fim de semana. A prefeitura solicita que quem puder doe água, alimentos não perecíveis, materiais de limpeza e roupas de cama, cobertores e travesseiros.