Um ursinho de bronze depositado sobre uma lápide com os nomes de Adrianus Bruinse, 11 anos, e Cornelis B. van Nes, três, no memorial da pacata Oude-Tonge, vilarejo de 5,5 mil habitantes incrustrado no meio do delta do Reno-Mosa-Escalda lembra a maior tragédia das águas que a Holanda já viu. Em 31 de janeiro de 1953, o Mar do Norte, se insuflou sobre a comunidade: 305 pessoas morreram em Oude-Tonge (em toda a região, foram 1.836 vítimas). Os caídos no desastre, entre eles os pequenos Adrianus e Cornelis, estão sepultados no memorial, cujas placas de todas as vítimas estão perfiladas em um bonito jardim. Na entrada do espaço, uma estátua foi construída como símbolo da resistência da brava gente de Oude-Tonge: uma mulher protege o bebê no colo, em movimento de fuga.
1.836 mortos
Notícia
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Situada em meio ao delta dos rios Reno-Mosa-Escalda, a pequena Oude-Tonge, de 5,5 mil habitantes, mantém viva a memória de quando as águas do Mar do Norte tomaram conta do vilarejo, no inverno de 1953. Moradores dizem confiar no complexo sistema de proteção contra cheias, mas não sabem se será o suficiente para enfrentar as mudanças climáticas