Uma operação integrada entre os órgãos de segurança pública de Rio Grande, no sul do Estado, fechou duas revendedoras de gás na cidade. A ação foi idealizada pelo Procon em parceria com a Agência Nacional de Gás, Petróleo e Biocombustíveis (ANP). Foram vistoriados pelo menos 10 estabelecimentos do setor entre segunda-feira (7) e quinta-feira (10).
Foram vistoriados os preços cobrados, se os alvarás estavam em dia e se o ambiente cumpria os requisitos legais. Das duas lojas fechadas, uma está localizada no Balneário Cassino e outra na Vila Maria.
De acordo com o coordenador do Procon em Rio Grande, Douglas César, a primeira foi interditada por não estar regularizada pela ANP, enquanto a segunda estava exercendo atividades em um local diferente do que constava na ANP e não possuía alvará dos bombeiros.
Além das duas que foram interditadas, foram apreendidos 104 quilos de GLP, emitido um auto de infração por não exibição de preço e falta de segurança na instalação, notificadas seis revendas e aplicadas quatro medidas reparadoras de conduta.
Preço do botijão
Rio Grande já teve o gás de cozinha mais caro do Rio Grande do Sul, custando R$ 157. Após a ação, a Polícia Civil informou que os preços baixaram. Os agentes afirmam que no bairro Povo Novo, no interior e na zona rural da cidade, foram encontrados botijões de 13 quilos sendo comercializados por R$ 108. Já no centro da cidade, o valor mais baixo identificado foi de R$ 115.
Em contrapartida, moradores da cidade relatam que ainda nesta semana compraram botijões no valor de R$ 145.
— Esses valores não foram identificados durante a nossa fiscalização. No momento, estamos em livre mercado, algo que não acontecia há pouquíssimo tempo atrás por causa da criminalidade. Durante a nossa ação, encontramos estabelecimentos regulares comercializando gás por R$ 115, R$ 122, R$ 123, R$ 125 e R$ 130. A nossa orientação é que a população faça a pesquisa de mercado e compre do local que está vendendo pelo menor preço, porque a qualidade do produto é igual para todos — afirmou o coordenador do Procon em entrevista para a Rádio Gaúcha Zona Sul.
A expectativa do Procon é que nas próximas semanas seja feito um convênio entre o órgão e a ANP para permitir ao município a realização de fiscalizações e ações específicas da agência. Em caso de suspeita de ilegalidade, a orientação é acionar o Procon ou realizar uma denúncia no site da ANP.
— Se o morador realizar a denúncia por meio do site da agência, permitirá a vinda de um agente especializado para a cidade, e esse profissional realizará medidas e multas que somente a ANP poderá aplicar. Depois de concretizado o convênio, aí o Procon também estará apto — finalizou.
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ANP: gov.br/anp