O número de pessoas que permanecem em abrigos públicos ou na casa de amigos e familiares por conta da passagem do ciclone extratropical pelo Estado, na semana passada, começa a cair gradativamente. De acordo com o boletim mais recente divulgado pela Defesa Civil, 380 pessoas puderam retornar para suas moradias no último fim de semana.
Enquanto o levantamento anterior indicava 1.190 desalojados (que recorreram a amigos e familiares) e desabrigados (acolhidos pelo poder público), a atualização desta segunda-feira (17) já indica 810 pessoas nessa situação.
No total, 72 municípios gaúchos registraram estragos provocados por vendavais, inundações, alagamentos e queda de granizo entre terça (11) e quinta-feira (13) da semana passada, afetando mais de 18 mil pessoas. Trinta e duas ficaram feridas e duas mortes foram contabilizadas pela Defesa Civil.
Além das duas mortes que entraram na contagem oficial, a prefeitura e a Defesa Civil de Rio Grande, na Região Sul, apontam mais três óbitos como consequência do ciclone. Uma mulher de 27 anos, um filho e um enteado, ambos de dois anos de idade, morreram em decorrência de um incêndio em casa. Segundo os bombeiros, o fogo teve origem numa vela acesa na ocasião.
Os órgãos públicos municipais argumentam que a mulher não teria acendido uma vela caso não estivesse faltando luz — algo que aconteceu justamente por causa do fenômeno climático.