As ruas de Petrópolis, região serrana do Rio de Janeiro, voltaram a ficar alagadas nesta terça-feira (22). A Secretaria Municipal de Defesa Civil acionou as sirenes de todos os distritos e emitiu avisos também por SMS e por grupos de aplicativo.
Segundo o portal G1, a maior tragédia que a cidade já enfrentou já deixou 195 mortos e 69 desaparecidos. A Polícia Civil informou que, entre as vítimas fatais, há 113 mulheres e 73 homens — 33 são crianças ou adolescentes. Ao todo, 179 corpos foram identificados, e outros 170 liberados.
A prefeitura orienta que a população fique atenta aos avisos, que podem ser atualizados. A qualquer sinal de emergência, os telefones 199 (Defesa Civil) e 193 (Corpo de Bombeiros) devem ser acionados. Diante do risco e de orientações das equipes da Defesa Civil, o número de acolhidos nas escolas tem aumentado gradativamente.
O temporal que desabou em Petrópolis na terça-feira (15) passada foi o maior na cidade desde 1932, conforme dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Choveu quase 260 milímetros em poucas horas. Os números já fazem da tragédia a maior da história da cidade: mais do que os 171 óbitos registrados em 1988.
Na tarde de segunda-feira (21), a Defesa Civil municipal havia voltado a acionar sirenes localizadas próximas a áreas de risco. A medida foi tomada diante da previsão de chuva.
As buscas pelas vítimas continuam. Conforme o Corpo de Bombeiros do Rio, 24 pessoas já foram resgatadas com vida. Para reforçar os trabalhos, mais de 150 militares de 15 Estados e do Distrito Federal estão se somando ao contingente de mais de 500 da corporação fluminense.