Quase nove anos após o incêndio, a tragédia da boate Kiss começou a ser julgada nesta quarta-feira (1º) pelo Tribunal do Júri, no Foro Central de Porto Alegre. A previsão é de que o julgamento se estenda por, aproximadamente, duas semanas.
Quatro pessoas respondem por 242 homicídios com dolo eventual, quando se assume o risco de matar, e 636 tentativas de homicídio, em referência à quantidade de feridos. Os réus são: Elissandro Callegaro Spohr e Mauro Londero Hoffmann, sócios da Kiss, e Marcelo de Jesus dos Santos e Luciano Bonilha Leão, da banda Gurizada Fandangueira.
Neste primeiro dia, duas sobreviventes do incêndio prestaram depoimento: Kátia Giane Pacheco Siqueira, ex-funcionária da cozinha da casa de festas, e Kellen Ferreira, frequentadora da boate.