Dos quatro centros que integram o Grupo Hospitalar Conceição (GHC), somente o Cristo Redentor registrou atendimento a um jovem com ferimentos provocados por fogos de artifício.
Por meio de nota, o GHC relata que trata-se de um rapaz de 18 anos que chegou até a unidade levado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Ele ficou gravemente ferido após o artefato explodir na mão dele.
O paciente passou por cirurgia e precisou ter dedos da mão esquerda amputados, conforme explica Renato Michelon, gerente de internação do HCR:
— No momento, ele está clinicamente bem e estável. Infelizmente, teve a perda de alguns dedos. Quando manuseados da forma errada, os fogos são perigosos. Não se pode segurar esses artefatos na mão. O ideal é que eles sejam colocados a certa distância de todos, posicionados em um suporte e acionados com um pavio para que a pessoa tenha tempo de se distanciar antes de a explosão começar.
No ano passado, nenhum hospital da rede havia registrado casos de feridos por artefatos pirotécnicos.
Já no Hospital Pronto Socorro (HPS) não houve registro de atendimento hospitalar nesta virada de ano. No Réveillon 2020, o HPS atendeu um paciente com ferimentos graves.
Tatiana Breyer, diretora do HPS, afirma que esse tipo de ocorrência parou de ser um problema recorrente, como era tempos atrás.
— Tivemos somente quatro atendimentos ambulatoriais. Ou seja, passaram pela emergência, mas não precisaram ficar internados.